quarta-feira, 25 de maio de 2011

Renault 4 L faz 50 anos

Popularmente conhecido como "Renault 4 Latas", este veículo é um ícone do mundo automobilístico. Comercializado em mais de cem países, é o terceiro modelo mais vendido da história e o primeiro carro francês mais vendido em todo o mundo, com mais de oito milhões de unidades vendidas.
Concebido em 1961 com o objectivo de ser um veículo polivalente, económico e adaptável à evolução da sociedade dos anos 60, foi igualmente conhecido pelas suas participações nos lendários Rallyes de Montecarlo e no Rallye Paris - Dakar, onde obteve um meritório terceiro lugar (...).
O "meu" já fez 31 anos, está impecável, continua a pegar à primeira e já é património da família :)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Os 4 Loucos


Estes foram os 4 loucos que em 2 dias atravessaram 4 países e que fizeram uns bons milhares de quilómetros, apenas para ver o grande FCP.

Valeu bem a pena!!!!!!!!!

Momentos da Final




Alguns dos melhores momentos da grande final de Dublin.

A Grande Final




O ambiente no Estádio Aviva, em Dublin, foi típico das grandes finais.
A claque do Braga, em grande número, puxou incessantemente pela sua equipa, no entanto o maior número dos adeptos do FCP fez com que o se ouvisse mais fosse a música:
"Venceremos, venceremos. Venceremos outra vez. Venceremos esta Taça, como eu 2003".

A Vantagem de Ser Daltónico....

Toda a gente sabe que eu tenho uma aversão tremenda à cor vermelha. É fácil de explicar (ódio aos lampiões oblige), no entanto existem momentos da nossa vida que o mais fácil é fingir que somos daltónicos... Foi o que eu fiz :)))))

A Viagem para o Estádio



A viagem para o Estádio Aviva, palco da grande final, decorreu com muita animação.
Foi notória a sã convivência entre as duas claques, o que até motivou alguns comentários dos irlandeses, admirados com tamanho grau de civilidade.

Mal eles sabiam que se fosse uma final com os lampiões as coisas seriam completamente diferentes.......

James Joyce


Por um dia até o James Joyce, famoso escritor irlandês, foi adepto do FCP!!!!!!!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Dublin - A Odisseia da Viagem



A viagem para ver a final da Europe League, em Dublin, foi aquilo que se pode chamar uma verdadeira odisseia.
Arranjados os bilhetes no Domingo à noite, teríamos pois que organizar a viagem que nos levaria à pátria de James Joyce e Samuel Beckett, dos Pogues e dos U2 e também da cerveja Guiness.
Feitos os primeiros contactos com as agências de viagem, confirmámos o que já suspeitávamos : os preços seriam exorbitantes, fruto de uma oferta já escassa e uma procura louca.
Assim teríamos que encontrar alternativas para estar presente no jogo do ano. Posta de parte a ida de mota (...), não é que não tivesse equacionado essa solução :), só nos restava encontrar noutros meios de transporte uma solução menos dispendiosa.
Contacto para aqui, contacto para ali a solução estava arranjada: de avião até Londres, dormida em Camden Town, bairro noctívago da capital inglesa, saída de comboio às 7h00 da manhã para o País de Gales e seguir de ferryboat para Dublin.
Assim contado até parece fácil, no entanto a execução do plano exigia um rigor de relógio suíço.... pois se houvesse um atraso não chegaríamos a tempo de ver a grande final.
A saída de Lisboa foi às 20h00 de terça-feira e a chegada ao Aeroporto de Heatrow às 23h00. Cumpridas as habituais formalidades alfandegárias, sempre morosas em terras de sua majestade, fomos directos à Agência Imobiliária buscar a chave do apartamento onde pernoitámos em Camden Town.
Pelo facto de lá termos chegado depois da meia noite, toma com uma taxa de 30 libras, isto é, paga e não bufes... Instalados no apartamento, mobilado e restaurado recentemente, restavam-nos apenas algumas horas de sono para a próxima jornada: o comboio no dia a seguir.
A zona de Camden Town é conhecida por ser uma zona noctívaga da capital inglesa, o que nós pudemos comprovar com o barulho ensurdecedor da música nos bares e dos carros da polícia com as sirenes ligadas a passar durante a noite.
Lá dormidas umas horitas, poucas é certo, na manhã seguinte seguimos viagem de comboio, que partiu às 07h10 da Estação de Comboio de Euston para apanhar o ferryboat em Holyhead, cidade portuária do País de Gales.
A viagem durou cerca de 4 horas, em que percorremos uma parte em Inglaterra e outra em Gales, e onde foi notório o Reino Unido rural, onde impera o verde nas paisagens, os campos de pastagens com muitas ovelhas e vacas, os canais onde circulam barcos que fazem o abastecimentos de víveres às casas e a traça vitoriana na arquitectura das casas.
Chegados ao Porto de Holyhead, situado no extremo oeste do País de Gales, apanhámos o ferryboat para o Porto de Dublin. A viagem durou cerca de 4 horas e onde tive a sensação de estar completamente bêbado, tal era a ondulação do mar...
Fora isso a travessia decorreu sem problemas, e até com alguma animação pois no barco já iam alguns grupos de "morcões" a entoar músicas de apoio ao FCP.
Chegados ao Porto de Dublin, esperava-nos um autocarro que fazia a ligação até ao centro de Dublin. Lá chegados deparámos-nos com as ruas cortadas, centenas de polícias com controlo de barreiras em que ninguém podia atravessar as ruas. Motivo: a primeira visita oficial da Rainha de Inglaterra à Irlanda desde 1922, quando o seu avô lá foi pela última vez. Pu%#&### da Rainha que nos fez esperar mais de 40 minutos para atravessar uma avenida que nos levou ao hotel....
Chegados ao hotel, apenas tivemos tempo de tomar um duche rápido, sair para ir beber umas Guiness num bar ao lado do hotel, e rumar ao Estádio de Dublin onde decorreria a grande final.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Final da Liga Europa


Caros Amigos, por motivos de clubite aguda este blog estará inactivo nos próximos dias.
A razão deve-se ao facto de ir a Dublin apoiar o meu FCP :)
Beijos e Abraços

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Licor Beirão



Dedicado a todos os benfiquistas que por estes dias andam a Kompensan......

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A Merda do Acordo Ortográfico deu nisto.......



Quando eu escrevo a palavra ação, por magia ou pirraça, o computador retira automaticamente o "c" na pretensão de me ensinar a nova grafia. De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa. Custa-me despedir-me daquelas letras que tanto fizeram por mim. São muitos anos de convívio. Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes cês e pês me acompanharam em tantos textos e livros desde a infância. Na primária, por vezes gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora: não te esqueças de mim! Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não falas, mas ainda bem que estás aí. E agora as palavras já nem parecem as mesmas.
O que é ser proativo? Custa-me admitir que, de um dia para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao segundo ato, eu ato os meus sapatos.
Depois há os intrusos, sobretudo o erre, que tornou algumas palavras arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato. Caíram hifenes e entraram erres que andavam errantes. É uma união de facto, para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em 'há de' há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se entendem. Em veem e leem, por uma questão de fraternidade, os és passaram a ser gémeos, nenhum usa chapéu. E os meses perderam importância e dignidade, não havia motivo para terem privilégios, janeiro, fevereiro, março são tão importantes como peixe, flor, avião. Não sei se estou a ser suscetível, mas sem p algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que já não tenham.
As palavras transformam-nos. Como um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos. Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do cê não me faça perder a direção, nem me fracione, nem quero tropeçar em algum objeto abjeto. Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com um cê a atrapalhar.

Texto Fantástico de Manuel Halpern - "Um cê a mais".