Barack Obama homenageou neste Domingo um dos principais rostos da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, um homem que “abalou as nossas consciências”, disse. O Memorial Martin Luther King foi inaugurado em Washington.
O Presidente norte-americano tinha seis anos quando Martin Luther King foi assassinado, em 1968. Hoje, numa cerimónia na capital norte-americana, recordou “um homem que deu voz aos nossos sonhos mais profundos”.Um dia após o protesto global que levou centenas de milhares de pessoas às ruas de mais de 900 cidades de todo o mundo, o Presidente norte-americano lembrou a luta de Martin Luther King pelos direitos civis e contra a discriminação racial nos EUA. “Se estivesse vivo hoje, lembrar-nos-ia que um desempregado pode insurgir-se com justiça contra os excessos de Wall Street sem diabolizar as pessoas que lá trabalham”.
Perante dezenas de milhares de pessoas que foram assistir à inauguração do memorial, Obama salientou que, graças a Martin Luther King, “as barricadas começaram a cair, a intolerância começou a desvanecer”.
No mesmo local onde o pastor protestante e activista político que ganhou o Nobel da Paz em 1964 fez o seu mais célebre discurso, “Eu tenho um sonho”, aquele que é o primeiro Presidente negro dos EUA homenageou também “a multidão de mulheres e homens cujos nomes nunca aparecem nos livros de história” mas que se mobilizaram pela defesa dos direitos civis.
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