A Nova Zelândia e a Austrália deram o tiro de partida aos protestos esperados para hoje em mais de 900 cidades em 85 países. Milhares de pessoas pediram uma mudança democrática global e contestaram a sujeição da sociedade ao poder financeiro.
Várias centenas de pessoas desfilaram na principal avenida de Auckland, a maior cidade neozelandesa, juntando-se a uma concentração na praça da cidade onde três mil pessoas cantavam e tocavam tambores, noticia esta manhã a agência Reuters.
Na Austrália, cerca de duas mil pessoas saíram às ruas de Sidney. Entre elas estavam representantes de grupos aborígenes e sindicalistas que protestaram junto ao Banco Central da Austrália. "Elas não querem que as empresas influenciem os seus políticos. Querem que os seus políticos sejam responsáveis".
Este é só o início de um dia que vai levar os protestos a mais de 900 cidades, entre elas Nova Iorque, Jacarta, Buenos Aires, São Paulo, Vancouver, Jerusalém, Cidade do México, Cairo, Rabat, Londres, Paris, Atenas, Berlim, Roma e Lisboa. As manifestações no âmbito do movimento 15O - cujo lema é "Juntos, por uma mudança global" - vão acontecer contra a crise, contra os mercados financeiros, contra a incapacidade de o poder político encontrar uma resposta para os problemas.
Sem comentários:
Enviar um comentário