O F. C. Porto empatou a dois golos em Madrid, conseguindo um resultado positivo na perspectiva do apuramento, mas lisonjeiro para os espanhóis. Os dragões foram melhores e deviam ter saído com a vitória do Calderón.
Duas falhas individuais incríveis, de Cissokho e de Helton, e uma ineficácia ofensiva incompatível com as exigências de uma prova como a Liga dos Campeões, ditaram um resultado falso como Judas no final de uma primeira parte avassaladora do F. C. Porto, que construiu sete oportunidades claras para marcar e foi a perder para o intervalo.
Quando Maxi Rodríguez aproveitou o erro de Cissokho, fazendo o 1-0 para o Atlético, logo aos três minutos, já Rodríguez tinha falhado um golo certo na outra baliza, na sequência da primeira de várias arrancadas de Hulk. Apesar do golpe inicial, numa fotocópia do que tinha acontecido há um ano no primeiro jogo com o Schalke, os dragões reagiram de forma notável, criando sucessivas ocasiões para igualar.
Depois de ter visto Howard Webb anular-lhe um golo limpo - o árbitro inglês deve gostar mais de espanhóis do que de portugueses, tal a forma caseira como apitou a partida -, Lisandro empatou mesmo a meio do primeiro tempo, aproveitando uma falha de Pablo Ibañez, e o F. C. Porto parecia embalado para uma exibição capaz de resolver desde já a eliminatória.
Seguiu-se uma série de lances de muito perigo na área madrilena, que não resultaram em golo devido a um misto de infelicidade e de azelhice dos avançados portistas, sobretudo de Hulk, que fez o quis aos rins dos defesas "colchoneros", mas não foi capaz de atinar com a baliza de Leo Franco.
O golpe de teatro surgiu nos descontos da primeira parte, com o 2-1 para Atlético de Madrid, num remate aparentemente inofensivo de Forlán que Helton transformou em golo. O guarda-redes brasileiro deu um "frango" inacreditável, a exemplo do que aconteceu há duas épocas na partida com o Chelsea, que ditou a eliminação do F. C. Porto nos oitavos-de-final. Decididamente, Helton não é feliz nos jogos decisivos da competição milionária...
A segunda parte parecia ir pelo mesmo caminho. Os dragões continuaram na onda do desperdício, com mais um falhanço clamoroso de Lisandro na cara de Leo Franco, mas desta vez o avançado argentino foi a tempo de dar justiça ao marcador e de emendar a mão. Ou o pé, neste caso... Após um cruzamento primoroso de Cissokho, que também se redimiu da falha inicial, "Licha" rematou para o sítio certo, festejando o seu sexto golo na presente edição da Champions e lançando o F. C. Porto para um resultado que lhe dá boas perspectivas para a segunda mão.
Ainda assim, o empate foi injusto para o que os tricampeões nacionais fizeram em Madrid, de onde podiam ter saído com a passagem aos quartos-de-final mais do que garantida. Pelo que se viu ontem, Paulo Assunção cometeu um erro flagrante de avaliação quando disse que o Atlético de Madrid é muito melhor equipa do que o F. C. Porto. Não é, e pode dar-se por feliz pela igualdade que conseguiu no seu estádio. Daqui a duas semanas, desfazem-se as dúvidas no Dragão...
Duas falhas individuais incríveis, de Cissokho e de Helton, e uma ineficácia ofensiva incompatível com as exigências de uma prova como a Liga dos Campeões, ditaram um resultado falso como Judas no final de uma primeira parte avassaladora do F. C. Porto, que construiu sete oportunidades claras para marcar e foi a perder para o intervalo.
Quando Maxi Rodríguez aproveitou o erro de Cissokho, fazendo o 1-0 para o Atlético, logo aos três minutos, já Rodríguez tinha falhado um golo certo na outra baliza, na sequência da primeira de várias arrancadas de Hulk. Apesar do golpe inicial, numa fotocópia do que tinha acontecido há um ano no primeiro jogo com o Schalke, os dragões reagiram de forma notável, criando sucessivas ocasiões para igualar.
Depois de ter visto Howard Webb anular-lhe um golo limpo - o árbitro inglês deve gostar mais de espanhóis do que de portugueses, tal a forma caseira como apitou a partida -, Lisandro empatou mesmo a meio do primeiro tempo, aproveitando uma falha de Pablo Ibañez, e o F. C. Porto parecia embalado para uma exibição capaz de resolver desde já a eliminatória.
Seguiu-se uma série de lances de muito perigo na área madrilena, que não resultaram em golo devido a um misto de infelicidade e de azelhice dos avançados portistas, sobretudo de Hulk, que fez o quis aos rins dos defesas "colchoneros", mas não foi capaz de atinar com a baliza de Leo Franco.
O golpe de teatro surgiu nos descontos da primeira parte, com o 2-1 para Atlético de Madrid, num remate aparentemente inofensivo de Forlán que Helton transformou em golo. O guarda-redes brasileiro deu um "frango" inacreditável, a exemplo do que aconteceu há duas épocas na partida com o Chelsea, que ditou a eliminação do F. C. Porto nos oitavos-de-final. Decididamente, Helton não é feliz nos jogos decisivos da competição milionária...
A segunda parte parecia ir pelo mesmo caminho. Os dragões continuaram na onda do desperdício, com mais um falhanço clamoroso de Lisandro na cara de Leo Franco, mas desta vez o avançado argentino foi a tempo de dar justiça ao marcador e de emendar a mão. Ou o pé, neste caso... Após um cruzamento primoroso de Cissokho, que também se redimiu da falha inicial, "Licha" rematou para o sítio certo, festejando o seu sexto golo na presente edição da Champions e lançando o F. C. Porto para um resultado que lhe dá boas perspectivas para a segunda mão.
Ainda assim, o empate foi injusto para o que os tricampeões nacionais fizeram em Madrid, de onde podiam ter saído com a passagem aos quartos-de-final mais do que garantida. Pelo que se viu ontem, Paulo Assunção cometeu um erro flagrante de avaliação quando disse que o Atlético de Madrid é muito melhor equipa do que o F. C. Porto. Não é, e pode dar-se por feliz pela igualdade que conseguiu no seu estádio. Daqui a duas semanas, desfazem-se as dúvidas no Dragão...
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