quarta-feira, 25 de novembro de 2009

São Francisco - Coit Tower





O último dia em São Francisco foi feito numa visita à Coit Tower. Pelo facto de ter que estar no Aeroporto às 12h30, aproveitei a manhã para ir visitar este famoso monumento, erigido em memória dos bombeiros mortos no grande terramoto que assolou a cidade em 18 de Abril de 1906. O terramoto de escala 8.0 na Escala de Richter, o maior de sempre nos Estados Unidos, aconteceu devido a um deslizamento na falha tectónica de Santo André e provocou grande destruição na cidade e milhares de mortos.
A caminhada até lá é feita por um acesso íngreme de escadas, e em que ou se está em boa forma física, ou se chega lá acima com os bofes de fora, como foi o meu caso....lol
O que a vista da Coit Tower tem de diferente, é que a vista de lá é de 360°, coisa difícil de encontrar em São Francisco. Lá de cima a vista é maravilhosa. Vêm-se as baías de São Francisco, as pontes Golden Gate e Bay Bridge, a Ilha de Alcatraz, a cidade vizinha de Sausalito e também todo o centro da cidade de São Francisco.
Foi um postal magnífico!!!!!

São Francisco - Cable Car





A parte da tarde foi passada numa viagem de Cable Car pela cidade.
A rede de carruagens de cabo da cidade de São Francisco é mundialmente conhecida, constando entre as principais atracções da cidade. A viagem demorou cerca de 30 minutos, por entre ruas sinuosas onde se tem a percepção das longas avenidas de altos e baixos da cidade de São Francisco. A viagem é muito agradável, pois o condutor, além de comentar os locais de passagem, pelo caminho vai-se metendo com as pessoas que vão passando pela rua, criando assim um ambiente de descontracção e de boa disposição nos passageiros.
O Cable Car circula sobre carris e a sua carruagem é semelhante à do eléctrico; quanto à sua locomoção é feita a partir de um gancho que engata num cabo de aço que se situa numa calha entre os carris. Para mudar de direcção basta engatar o cabo da respectiva linha.

Últimos Dias Em São Francisco - Alcatraz





Os dois últimos dias que passei em São Francisco ficaram reservados para visitar locais que ainda não tinha tido oportunidade de ver. Assim a Sexta - Feira de manhã foi passada numa ida de barco até à famosa Ilha de Alcatraz, mundialmente conhecida pela sua antiga prisão de alta segurança.
A Ilha dista cerca de 15 minutos da cidade e está localizada no meio da baía de São Francisco com uma bela vista sobre o porto (Fisherman´s Warf).
O trajecto foi feito de barco, carregado de turistas ávidos por conhecer esse sítio mítico que a indústria de Hollywood ajudou a celebrizar.
A Ilha de Alcatraz foi uma base militar de 1850 a 1930. Posteriormente, foi adquirida pelo Departamento de Justiça dos EUA, em Outubro de 1933, quando sofreu a conversão.
Em Janeiro de 1934, foi re-inaugurada como uma Prisão Federal. Durante seus 29 anos de existência, a prisão alojou alguns dos maiores criminosos norte-americanos, como Al Capone, Robert Franklin Stroud (o Birdman of Alcatraz), e Alvin Karpis.
A prisão foi fechada em 21 de Março de 1963, devido ao seu alto custo de manutenção, e ao facto de que não garantia uma total segurança, em relação às prisões mais modernas. Era mais fácil e mais barato construir uma prisão nova do que melhorar as condições de Alcatraz.
Durante 29 anos, a prisão de Alcatraz nunca registrou oficialmente fugas bem sucedidas de prisioneiros. Em todas as tentativas, os fugitivos foram mortos ou afogavam-se nas águas da baía de São Francisco. Três fugitivos, Frank Morris, e os irmãos John e Clarence Anglin, desapareceram das sua celas em 11 de Junho de 1962. Somente algumas provas foram encontradas, e elas levam a crer que os prisioneiros morreram, mas, oficialmente, ainda estão listados como desaparecidos e provavelmente afogados.
Em 1979 foi feito um filme sobre essa fuga com Clint Eastwood chamado "The Great Escape from Alcatraz".

sábado, 21 de novembro de 2009

A cidade de New Orleans





Após seis dias maravilhosos na cidade de New Orleans, foi tempo de regressar a São Francisco. No entanto a imagem que levo na memória é de uma cidade multi cultural - especialmente influências culturais francesas, espanholas e afro-americanas, e extremamente atractiva pela sua música e pela sua excelente culinária. Assim pudemos comprovar e saborear a sua famosa gastronomia, de influencia crioula, com a comida extremamente picante e rica em especiarias, mas muito saborosa, passando pela arquitectura de estilo colonial com as suas cores garridas e com as suas lindas varandas sempre floridas, acabando nos excelentes concertos musicais. Pena é que a cidade ainda se encontre nalguns (muitos) pontos deteriorada e mesmo abandonada, fruto da devastação do Furacão Katrina, em Agosto de 2005.
A ideia com que fico é que a cidade teria sido fantástica há cinco anos, antes do Katrina.
No entanto isso não impediu que a nossa estadia na cidade tenha sido magnífica.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Viagem pelo Rio Mississipi



Hoje a tarde foi passada num cruzeiro pelo famoso Rio Mississipi, rio que eu me habituei a conhecer muito novo, sobretudo pelas aventuras do Tom Sawyer, quem se lembra?...
Pois bem, o Rio Mississippi é o segundo rio mais longo dos Estados Unidos da América, logo atrás do Rio Missouri, afluente do Mississippi. Considerados juntos, formam a maior bacia hidrográfica da América do Norte. Quando medido da nascente do Missouri, o comprimento total do conjunto Missouri-Mississippi é de aproximadamente 6.270 quilómetros. A origem do Rio Mississippi vem da palavra da língua indígena, ojibwe misi-ziibi que significa "grande rio".
A viagem foi de cerca de 3 horas e do barco tem-se uma vista fantástica sobre toda a cidade de New Orleans. Foi também possível ter uma ideia da devastação que o Furacão Katrina provocou, sobretudo nas zonas ribeirinhas do rio, onde outrora existiam grandes plantações de cana de açúcar e algodão.

P.S. - Como é possível ver pelas fotos, o capitão do barco teve a amabilidade de me emprestar o chapéu e de me deixar conduzir o barco na viagem de regresso a New Orleans.....

domingo, 15 de novembro de 2009

Chegada a New Orleans





Após 10 horas de viagem de carro, chegámos finalmente à maravilhosa cidade de New Orleans, situada no Estado da Louisiana.
A viagem decorreu sem problemas. Passámos ao largo de Houston, que me pareceu uma cidade fantástica, para então percorrermos todo o Estado do Texas até chegar ao Estado da Louisiana. À medida que nos íamos aproximando da Louisiana, íamo-nos apercebendo que saíamos do Estado mais rico dos EUA para entrar no Estado mais pobre.
As paisagens pelo caminho são lindíssimas, em que o esplendor foi a cidade de Baton Rouge, capital do Estado da Louisiana e banhada pelo Rio Mississipi, onde passámos ao pôr do sol, o que pintou nos nossos olhos um belo e colorido bilhete postal.
Chegados a New Orleans, e após alguns percalços habituais de quem não conhece os sítios, encontrámos então o hotel onde ficaremos alojados.
Este fica no famoso French Quarter, zona histórica da cidade e que fica pertinho da Downtown e da concorrida Bourbon Street. Esta última é a zona noctívaga da cidade e foi onde parámos à noite para beber um copo. Eu nunca tinha assistido a uma noite de diversão com esta dimensão. São centenas de pessoas numa rua, ladeadas por bares, e em que nas varandas estão pessoas (dentro dos bares) que vão atirando colares a quem passa pela rua. Em troca, reza a tradição, apenas pedem que alguém mais bebido lhes mostre os seios. Escusado será dizer que vi de tudo, mulheres novas e velhas, homens e putos tudo a troco dum mero colar a mostrarem os seios e... até o rabo.... para gáudio dos voyeurs.......
Nos bares, sempre cheios, estão invariavelmente bandas a tocar ao vivo, desde jazz até heavy metal (!!!), e o ambiente é de perfeita loucura. Tipo uma grande queima das fitas numa rua, tal a animação. Nós optámos por um bar ao ar livre, onde assistimos a uma performance de um quinteto de jazz, (duns senhores já de idade respeitável), mas que deram um autêntico espectáculo na arte de bem cantar e tocar jazz.
A noite, para nós, acabou por volta das 02h30 da manhã pois o corpo já pedia descanso, da viagem longa e cansativa do dia, mas a animação prometia continuar....
Apesar de nas ruas, à noite, haver muita gente e vigilância policial, no hotel foi-nos aconselhado utilizar apenas um rua mais central para evitar qualquer surpresa, pois por aqui existem muitos assaltos aos turistas mais incautos.
Hoje de manhã ficámos a dormir até mais tarde e depois fomos então almoçar na zona do Mercado de New Orleans, onde na rua existem autênticas galerias de arte, tal o número de pinturas naif que se vendem ao ar livre ( e eu que adoro este tipo de pintura, garrida e muito colorida e com motivos urbanos e musicais).
A cidade respira música e esta está em todo o lado, seja com autênticas bandas de rua, de 10 elementos, seja com um one man show que acompanhado de um qualquer instrumento faz a festa, manda os foguetes, apanha as canas e...... pede a tip (gorjeta, claro....).
Pela pequena amostra da cidade até agora, não tenho dúvidas em achar que foi das cidades mais bonitas que conheci, (apesar de haver sítios ainda deteriorados, fruto do Furacão Katrina certamente) e animada em que alguma fez estive.
E eu já estive em NY, Sao Francisco e Barcelona..... Cidade Realmente Fantástica!!!!

P.S. - Hoje esteve aqui um maravilhoooosoooo dia de Verão com muito calor e sol, a contrastar com a chuva e frio que está por aí. Digo isto só para vos meter inveja......


Beijos e Abraços

sábado, 14 de novembro de 2009

Último Dia em Austin





Amanhã será o último dia em Austin, por isso ontem fomos beber uns copos e conhecer melhor a vida nocturna da cidade. Assim, e pelo facto de ser uma cidade universitária, a noite é basicamente frequentada por jovens ruidosos e muito bem bebidos. As miúdas são muito bonitas mas que não sabem beber, por isso vimos grandes bebedeiras daquelas que fazíamos quando tínhamos 18 anos de idade...
A noite fica na Downtown (Baixa) da cidade, com várias ruas movimentadas e apelativas, com os seus neons e música muito alta. À porta estão sempre umas moçoilas (gosto do termo) jeitosas a convidar para entrar e beber um copo. Assim fizemos...
Depois de pesquisar a área fomos então a um bar muito agradável com gente da nossa idade (cotas...) e com boa música ao vivo, ouvi duas músicas dos The Clash que quase soavam melhor que os originais(...), e onde bebemos umas coronas (cerveja mexicana), conversámos e dançámos um pouco.
Daí seguimos para um saloon típico da cidade, onde ouvimos um grupo de country texano a tocar e onde vivemos a realidade da América das vacas e dos rancheiros texanos com as suas botas e chapéus de cowboys.
A noite terminou numa Taqueria Mexicana a comer uns tacos deliciosos acompanhados de arroz de feijão e regados a cerveja, antes de ir para casa dormir.
Hoje, apesar de uma ligeira dor de cabeça, talvez fruto do chili mexicano (só pode...), acordámos cedo para ir ver um espectáculo de música ao vivo na Câmara Municipal de Austin. Aí actuou um grupo de música cubana bastante agradável e que muito animou a vasta audiência.
O almoço/lanche foi feito numa zona do condomínio dos nossos apartamentos, onde está a piscina e onde existe um grelhador. Foi aí que fizemos um bacalhau à portuguesa que estava maravilhoso, acompanhado de duas garrafas de vinho tinto da La Rioja espanhola.
O dia irá acabar certamente na Downtown onde iremos beber um copo, pois hoje é Sexta-Feira e iremo-nos despedir desta maravilhosa cidade, verde e muito musical.
Amanhã (dia 14 de Novembro) será outro dia e espera-nos uma longa viagem, de cerca de 10 horas de carro, de Austin até New Orleans, onde ficaremos até Quinta-Feira.


Beijos e Abraços

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Cidade de San Antonio





A ida de hoje foi até à vizinha cidade de San António, também no Estado do Texas e que dista cerca de 200 km de Austin. Assim partimos cerca das 11h30 da manhã numa viagem que durou cerca de duas horas, em vias rápidas com cinco ( 5 !!!) faixas, (em velocidade controlada porque aqui os polícias não brincam...), de fazer inveja as nossas autoestradas portuguesas.... que são a pagar.....
Chegados a San António seguimos para a Baixa da cidade, pois foi-nos dito que seria a zona mais agradável e bonita de conhecer e onde estão os espaços comerciais e de restauração.
Estacionado o carro (a pagar claro, porque aqui nada é de graça), seguimos para o Forte de Àlamo, que actualmente é um Museu, e é uma das atracções turística da cidade. Foi neste espaço que, segundo reza a história, uma força texana de 800 soldados derrotou uma força duas vezes maior de mexicanos, capturando o General das forças mexicanas e o então ditador do México, António Lopez de Santa Anna e garantindo assim a independência do Texas, que foi futuramente anexado pelos Estados Unidos, em 1845.
Depois desta aula de história americana seguimos para a zona da River Walk. Esta é uma área enorme e muito verde com um canal ao meio, onde circula um barco para turistas, ladeada de bares, restaurantes e zonas comerciais.
Foi aqui que almoçámos, com uma bela vista sobre o canal, onde comemos um farto bife do Texas, bebemos umas margueritas e um vinho tinto chileno, que não era nada mau...
De seguida fomos a um Centro Comercial tentar comprar uma camisola de basquetebol do Tim Duncan, dos San António Spurs para o meu irmão que é fã da equipa, no entanto só havia tamanhos grandes para desilusão dele, paciência... comprei eu...
Findo isto regressámos a Austin porque já era de noite e ainda tínhamos duas horas de viagem.

P.S. - Estou agradavelmente impressionado com as pessoas do Texas que são muito afáveis e estão sempre prontas para ajudar, mesmo não nos conhecendo de lado nenhum.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Chegada a Austin



Ontem,por volta das 23h00 (hora local, menos 7 horas que em Portugal) chegámos à cidade de Austin no estado do Texas. A viagem foi feita de avião e demorou cerca de 5 horas, de São Francisco até à capital do maior e mais rico Estado dos Estados Unidos.
Assim, e após sairmos do avião fomos ao rent a car buscar o carro que nos vai guiar durante a nossa estada por Austin e depois até New Orleans. Entregue o carro, seguimos em direcção ao apartamento que nos irá acolher durante os próximos 4 dias aqui na cidade.
As estradas no Texas são compostas por 4 ou 5 (!!!!!) faixas de cada lado, enormes viadutos e estão repletas de carros, o que fez com que errando a saída para casa tivéssemos que dar uma volta enorme para voltar ao sítio de partida, para então novamente irmos correctamente para o apartamento, que dista cerca de 10 minutos do centro de Austin.
Deixadas as malas fomos comer um hamburger (na América sê americano...) a um drive-in aqui perto e fomos dormir porque o corpo já pedia descanso.
Hoje então acordámos cedinho e fomos explorar a cidade de Austin que é conhecida por ser a cidade mais verde dos Estados Unidos e também por ser a capital mundial da música ao vivo, razão maior que nos trouxe cá.
Os habitantes de Austin tem um lema "Keep Austin Weird", que é qualquer coisa como "Mantenha Austin Diferente", o que a faz numa cidade em que qualquer pessoa pode andar como lhe apetecer, sem se reger por determinados padrões, pois não existem preconceitos. No fundo é quanto mais se der nas vistas melhor, porque a cidade agradece.....
A cidade é enorme e a baixa é muito bonita com os seus edifícios altos e com o Capitólio, edifício habitual nas cidades americanas, a marcar a arquitectura e foi aqui que assistimos a uma homenagem aos veteranos da guerra, pois hoje foi o dia do veterano nos E.U.A.
A viagem continuou até um parque da cidade onde para além do verde de perder de vista, existe uma enorme piscina de rio onde estivemos a beber umas cervejas e a tirar umas fotos.
A temperatura aqui em Austin é de cerca de 30 graus, o que convidava a dar um mergulho, no entanto nenhum de nós trazia calções, por isso ficou prometido para Sexta - Feira.
Daqui fomos almoçar o famoso bife do Texas, pois o Estado é conhecido por ter carne muito boa e tenra, o que pudemos comprovar num snack bar ao ar livre, onde apenas as moscas apareceram sem ser convidadas.
A tarde foi passada a galgar quilómetros, nos arrabaldes da cidade, tendo acabado num enorme bar restaurante com música ao vivo e com umas vistas espectaculares sobre o famoso rio Colorado.
O sítio tinha sido recomendado por um amigo do meu irmão, e valeu bem a pena os quilómetros feitos, pois para além da cerveja ser boa, de fabrico próprio, as vistas eram lindíssimas e o pôr do sol magnífico, o que levou os clientes, que eram muitos, a baterem palmas quando o sol se pôs.
Americanices, mas que tiveram razão de ser, pois foi o pôr do sol mais bonito que vi nos últimos tempos. O regresso a casa decorreu sem problemas, já de noite e sem nos enganarmos no trajecto para casa....
Neste momento, à hora que escrevo este post, estamos a preparar-mo-nos para ir jantar qualquer coisa e então depois ir conhecer os famosos saloons do Texas com as suas cowgirls....
Amanhã há mais pois vamos a San António.

Beijos e Abraços

P.S. - Lamento a falta de pontuação mas nada posso fazer. O PC é americano, no entanto com o Acordo Ortográfico ninguém leva a mal..... (Versão Já Corrigida)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A Surpresa.... The Pixies






Após a nossa chegada das visitas turísticas do dia, estivémos então em casa a beber umas cervejas e todos na maluqueira. Estávam lá os amigos do meu irmão todos, seis mais eu, e pela conversa apercebi-me que havia ali "estória", pois eles cochichavam muito entre eles e evitam falar comigo abertamente para onde íamos. Assim disseram-me que íamos jantar fora, mas que deveria levar o passaporte e a máquina fotografica, porque talvez fossem necessários para o sítio onde iríamos estar.
Tudo bem aceitei, e lá saímos de casa, sete bandidos, em direçcão à Baixa da Cidade para apanharmos um transporte. Depois de vários "enganos propositados" no trajecto, lá conseguimos apanhar uma carrinha Van, conduzida por um taxista etíope que, incrível, sabia onde ficava Portugal, o que é raro nos Estados Unidos.....
Assim passámos a Bay Bridge, que é a segunda ponte de São Francisco, em direçcão a Oakland, que dista cerca de 25 quilómetros da cidade.
Eu bem que perguntava qual o destino, mas todos eles disfarçavam a conversa e faziam-se de tolos... como é óbvio havia "estória"... O trajecto não era o mais rápido pois havia que evitar determinados sítios mais turísticos e com mais informação nos outdoors.
Pensei, bem estes gajos vão-me levar às putas, tudo bem, nunca fui a nenhum sítio desses nos Sates, porreiro.....Come on..... Let`s Go.....
Então e após vários atalhos lá chegámos a uma avenida onde se situava uma sala de espectáculos que debitava os seus neons de forma colorida. O sítio chama-se Fox Theatre e é conhecido por ser umas das salas de espectáculos mais bonita dos Estados Unidos (e acreditem que é!!!), e no programa lá estava : Tonight The Pixies Live in Oakland.
Fiquei radiante, porque apesar de desconfiar que algo se iria passar fui apanhado desprevenido com a surpresa que eles me fizeram. O meu irmão sabe que os Pixies são uma das minhas poucas bandas favoritas, e ainda por cima vê-los nos Estados Unidos, donde eles são originários, é fantástico.....
O concerto foi brutal, numa sala lindíssima com as suas varandas iluminadas e com duas figuras religiosas gigantes a rodearem o palco, estando o tecto todo estrelado de azul, só visto.....
A sala estava cheia, e apesar de nós ter-mos bilhete sentado para o terceiro balcão, acabámos por ir para junto do primeiro, onde vimos o concerto de pé e com uma óptima vista sobre o palco onde actuavam Mr Frank Black and Miss Kim Deal....
Fantástico!!!!!!!!


P.S. - A foto em que estou agarrado a uma senhora, (não, não arranjei nenhuma namorada nos States....), é da porteira da sala de quem fiquei amigo e que me deixava levar cerveja lá para dentro, pois todos eles contaram-lhe da surpresa e ela fechou os olhos.....

Bairro Hippie





O Bairro de Haight Asbury é conhecido por ser a zona hippie de São Francisco e onde é possível ver toda a fauna e flora que povoou o nosso imaginário do flower power da geração de 60. Sítio fantástico para ver os famosos revivalistas hippies dos anos 60.

"If you're going to San Francisco you should wear a flower in your hair....."


Oceano Pacífico



Depois da passagem a pe pela Ponte Golden Gate fomos ver o Oceano Pacífico, que era uma das coisas que eu queria ver antes de sairmos de São Francisco.

Golden Gate Bridge




O dia de ontem foi, mais uma vez, feito a correr no sentido de tentar ver o maior número possível de lugares, pois hoje partimos para Austin, no Texas.
Pelo facto de já estarmos todos de férias, tivemos direito a motorista, o Ervis, amigo albanês do meu irmão e que vive cá em casa. Assim, a primeira paragem foi a emblemática Golden Gate Bridge, que para além de ser uma das maiores obras arquitectónicas do mundo (dizem que o cimento utilizado na sua construção daria para asfaltar uma autoestrada desde São Francisco até NY....), tem também uma das melhores vistas sobre a magnífica cidade de São Francisco.
Assim a nossa passagem pela Ponte foi feita a pé, eu acompanhado do meu irmão, enquanto os amigos dele nos esperavam do outro lado, em Sausalito, no carro.
As vistas são deslumbrantes, pois dela é possível ter uma vista privilegiada da cidade de São Francisco, ver claramente a Ilha de Alcatraz, com a sua famosa Prisão, avistar ao longe a Bay Bridge e vislumbrar o Oceano Pacífico, não o famoso programa de rádio do João Chaves, claro !!!....
A passagem a pé fez-se muito bem, pois ontem esteve um dia solarengo, e acima de tudo sem termos direito ao característico nevoeiro sãofranciscano, o que nos permitiu ter sempre boas vistas e boa temperatura.
No outro lado da Ponte fica a cidade de Sausalito, conhecida por ser uma zona onde os ricos e famosos de SF tem casa, o que lhes permite ter a melhor vista da cidade de São Francisco.

domingo, 8 de novembro de 2009

Primeira Crónica de São Francisco



Caros amigos, depois de quase catorze (14!!!) horas de viagem eis que cheguei na Sexta -Feira a São Francisco. Assim e após cumprir as habituais formalidades alfandegarias, e claro, depois de declarar que nada tinha de comida na mala (mal eles sabiam que levava desde rissóis, a croissants, acabando numa suculenta sandes de leitão, tudo para satisfazer os desejos gastronómicos que o meu irmão tinha da comida lusitana), eis que pus os pés na cidade de São Francisco.
O aeroporto dista cerca de 15 quilómetros do Centro, por isso apercebi-me logo do intenso tráfego natural das grandes cidades e acima de tudo do intenso nevoeiro que caracteriza São Francisco. Factor que me privou de acompanhar pela janela do avião a maravilhosa paisagem das colinas e das famosas baías, antes de aterrar....
No primeiro dia, acreditem que andava tipo zombie, pois estive mais de 36 horas sem conseguir dormir, portanto limitei-me a comer qualquer coisa, meter alguma conversa em dia com o meu irmão e finalmente entregar-me nos braços de Morfeu.
O segundo dia então foi de autêntica maratona. Acordámos cedinho e fomos galgar quilómetros, indo a umas das baías da cidade ver os barulhentos leões marinhos e toda a actividade pesqueira que faz da cidade um dos portos mais importantes do mundo.
Seguiu-se a ida à Bay Bridge, a segunda ponte mais importante, e que liga a cidade de São Francisco a Oakland e onde se pode ver uma das vistas mais belas da zona.
Em seguida fomos percorrer a cidade pelas suas enormes ruas e avenidas de subidas inclinadas e descidas vertiginosas, tal como me fui habituando a conhecê-la nos filmes de Hollywood.
A visita turística não seria perfeita sem conhecer a Mission, o bairro hispânico, onde se tem a sensação de estar num qualquer país da América Latina, tal a quantidade de nacionalidades, e onde impera o castelhano como língua oficial. Em seguida fomos então ao não menos famoso bairro Castro, conhecido por ser o bairro gay da cidade. Eu, apesar de me considerar uma pessoa minimamente tolerante, acreditem que fiquei chocado com a naturalidade com que eles e elas se passeiam de mão dada e se beijam sem o mínimo preconceito e onde me senti alvo dos olhares masculinos, acreditem só visto....
Depois então desta experiência marcante para os olhos e para alguns dos meus (pre)conceitos sociais, fomos então comer um famoso burrito, comida tradicional do México e que me serviu para encher o estômago depois de várias horas de caminhada.
O dia terminou na famosa Chinatown (que foi a primeira da América), onde se encontra todo o tipo de comércio tradicional e restauração e onde se misturam os cheiros e os paladares orientais.
Pois bem, então este foi o primeiro dia de muitas aventuras na minha estada aqui pela terra do Tio Sam.

P.S. - Lamento a falta de pontuação ortográfica, mas o PC como é americano não reconhece a nossa escrita pontuada. Americanices.... (Versão Já Corrigida)


Beijos e Abraços